Em 1850, o filósofo alemão Ludwig Feuerbach deixou escrita uma frase que talvez lhes pareça: “O homem é aquilo que come”. Ou pela nossa versão mais plural: nós somos o que comemos. Disse na sua obra A ciência natural e a revolução publicada há 167 anos. Feuerbach, como vêem, não só se adiantou aos nossos mantras, porém também a nossa tristeza de comer bem.
Embora isto está tomando tinturas, quase, de paranóia. E, em diversos casos, motivado por livros temperados de mitos, pressupostos e falácias que obviamente fazem com que este visionário alemão se remexer em teu túmulo. Porque, deixe-me dizer, somos o que comemos. Mas bem como o que lemos. O último destes títulos é, isso sim, uma reviravolta em toda esta literatura de terror.
Seu pretexto não poderá oferecer mais pânico: um exdirectivo da indústria alimentar francesa que, de repente, se arrepende do teu serviço durante 20 anos em 6 corporações. Ou seja, a grandes traços, o que coloca Christophe Brusset em seu livro, Como você poderá consumir isto! Um julgamento sumaríssimo pra indústria alimentar (Planeta).
Até aqui tudo bem: lugares para se colocarem os ovos como os de um beija-flor, ninguém melhor do que um auxílio em seus pequenos dificuldades desta malvada indústria que nos intoxica todos os dias. Só existe um dificuldade: o que não dá nomes destas organizações que provavalmente colocam em risco a nossa saúde ou que nos sangram o dinheiro.
isto É, denúncia sem evidenciar e sem colaborar, também, datas de no momento em que aconteceu tudo isso que conta. Nem onde. Sua maldosa organização, essa de o que ele foi cúmplice, recebe no livro o enigmático nome de ‘a Empresa’. Para enrolar, acaso, mais a onda. Olho, eu não digo que minta.
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- Regime de Segurança Social
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O autor, muito sábio, se cobre as costas. Mas, obviamente, coopera, como todos esses livros são montados no molde, a formar mais ruído e alarme. De ser dessa forma, poderia ter economizado -ou quem sabe não observando o retorno econômico que têm estes livros – 256 páginas em que narra todo o tipo de armadilhas, neste instante lhes digo, ninguém poderá provar.
Porque também não fornece nomes e sobrenomes; só há nomes de pilha ou taxas soltos. Aparece, tendo como exemplo, Julian, o diretor de marketing. “Arquétipo do bobo, o burguês boêmio, protagonista doente e condescendente, com um tom cansino, por não seja pesado, muito inconfundível”. Ou o diretor financeiro, que, segundo nos conta nunca lhe dirigia a frase, quando se cruzavam pelos corredores, porque: “Preferia reservar a sua lesma saliva pros órfãos Weston do director-geral”. O livro, prontamente adivinhou, é bem como um ajuste de contas contra esses colegas que todos nós temos sofrido alguma vez: a mim Julian me lembrou o Pijoaparte de Juan Marsé.
pediram, em todas estas reuniões, que trampeara lotes de jogos e produtos como diretor de compras que era. Outra coisa, prontamente, são as fezes e excrementos de animais esmagados, tratadas e diluídas com pimentas recheadas para cumprir a legislação. O ponto alto e mais horrível de toda esta história de terror de série B. E o que, eu aposto, estimular as vendas. Para mim, sem dirigir-se mais longínquo, me deu o tembleque no outro dia, segurando um pote de alho em pó depois da leitura nesse emocionante episódio repleto de reviravoltas dramáticas: “E se…”. Perante isto, e temendo que eu fosse gerar um trauma, decidi perguntar a ele diretamente. O autor de todo este grupo alimentar.