Suplemento Da Lua 234 – Um País De Tapetes

MADRID: A LEI DE Rua. Como cada tarde, por volta das sete, um senhor chinês estende teu tapete asseadamente em frente ao mercado de Fuencarral e determina cuidadosamente os CDs acima. Mas hoje, não é o mesmo. É que hoje é terça-feira, dois de setembro, o dia D pra o lançamento mundial do novo disco, Alejandro Sanz, que, por sinal, está equipado com um dispositivo especial que não possa ser copiado digitalmente. E, no entanto, é o que mais brilha a respeito do velho pano. Um grupo de debutantes detecta o esperado compacto e, em um ciclo, inicia-se uma reação em cadeia.

Adolescentes, abueletes, pais de família e tipos que poderiam passar por enroladas se lançam como possuídos comprar o CD pirata por dois euros. O mantero não dá disponibilização: em apenas 3 minutos consegue vender i5 cópias recém passadas. A capital ficou a cidade líder da contraindustria da pirataria de música e videos em nosso povo.

calcula-Se que metade da produção ilegal espanhola sai de seus bairros mais centrais e de alguns polígonos da periferia. Apesar da inexistência que a Polícia Municipal se recusou a fornecer qualquer dica a respeito, não foi difícil descobrir um interlocutor no dos outros corpos de segurança. “Há grupos organizados de chineses, paquistaneses e de cidadãos de Bangladesh projetando o cotarro”, explica J., um secreta filiado do grupo oitavo da brigada provincial da Polícia Judiciária. “Para eles é muito mais rentável do que se dedicar à droga por causa de com o mínimo de empenho tiram um funcionamento excepcional. Foram determinados principalmente na área de Lavapiés.

Lá tem diversos apartamentos alugados, especializados em cada caso na fabricação, armazenado ou distribuição de material. Nunca colocam os ovos na mesma cesta e a cada mês, mudam-se as máquinas de blog. São muito organizados. Quando fazemos um acompanhamento, temos um localizado e começamos a ordem judicial para poder registrá-lo, prontamente foram adaptadas pras torradeiras.

É um bairro muito árduo para nós. Como não somos negros, chineses ou paquistaneses damos muito o cante. Além do mais, temos sempre os mesmos automóveis e, imediatamente se vê, com tão poucos meios, é penoso camuflar. Sabem perfeitamente que somos guardas civis ou policiais. Nos cheiram a distância. A acompanhar no momento em que começamos a ter colegas de cor”. HÁ UM COBERTOR Para VOCÊ.

Por meio do ano de 1999, a pirataria tem experimentado um desenvolvimento tão espetacular em Portugal, que tornou-se uma potência mundial no tema. A entrada no negócio dos imigrantes sul-americanos trouxe alterações primordiais. Cada vez mais, nos lugares por onde se movem essas comunidades são instalados manteros dedicados exclusivamente à música latina. Espaços como o lago da Remoção ou os corredores do metro de Quatro Caminhos são puros mercados especializados em tais sons.

Uma característica da casa é que sempre levam consigo os seus computadores portáteis para que os clientes possam ouvir os discos antes de comprá-los. S. P., que nasceu pela Colômbia, há trinta e cinco anos, se posiciona nos arredores da estação de Atocha. “Se eu escolho a música? Bom, vou e vagabundo do armazém, o que eu mais adoro”, diz, enquanto se mantém alerta pra detectar a presença de municipais.

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“Os fins-de-semana lendo discos e o resto dos dias, camisas do Real Madrid e o Barcelona. “. Embora tua especialidade é o reggae latino: “É cantada em português e é muito enfilado, a toda a hora tem um duplo significado”, informa com sorriso malicioso, sempre que sinaliza pra um intitulado Contos da Cripta.

As famílias exercem fila em volta pra ouvir seus discos favoritos. O top cobertor tornou-se a ” CNN da comunidade latina. Um item carregado de anéis e correntes de ouro, ele quer agarrar um CD de Los Tigres del Norte. “Oiça, em moradia, camarada, e se você não desejar, me devolve amanhã”, diz o mantero no tempo em que pega e sai disparado.

Em somente um segundo foi levantado o acampamento. Quando aparecem os policiais, o mercado desaparece. GRAVAÇÕES DA CARTA. Com tudo, é a máfia chinesa que controla atualmente as maiores redes de pirataria em Portugal. “Têm invadido com tal força, que foram rompendo os preços e adotado algumas fórmulas de distribuição. No outro dia, em uma intervenção na via Blasco de Garay, entramos em uma loja de conveniência e descobrimos por sorte que em elpiso superior tinham escondida uma autêntica fábrica de torradeiras.

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